terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Meu querido, meu velho, meu amigo

Oi! Peço licença a você que me lê agora para uma pequena explicação, antes do começo da leitura. Este deve ser o milésimo texto que eu escrevo dedicado ou mencionando o meu pai aqui no Velho Ludopédio.  Desculpe-me, do fundo do coração, se é frustrante dizer que não há nenhuma relação super complexa ou raivosa entre mim e o velho. Nenhuma briga histórica, reconciliação entre lágrimas. Nada de distância involuntária, algum êxodo por causa de trabalho, guerra civil, nada disso! Então, vamos lá...

A grande e absoluta verdade é que meu melhor amigo e maior ídolo de todos os tempos é o meu velho pai! E que este texto, perdido entre tantos outros, é só pra dizer isto mesmo.

Entre as tantas coisas erradas que já fiz na vida, não estão incluídas mágoas e ofensas ao meu pai. Sou um afortunado por isso. Iluminado e abençoado por Deus, sempre tive a capacidade e o discernimento de ouvir os conselhos que vinham do meu coroa.

O negócio é que agora chegou a hora de construir a minha própria família. Então, eu peço a Deus pra manter o Super Astoni aqui ao meu lado, por mais alguns bons e longos anos. Porque mesmo que o velho erre e tropece nos caminhos da vida, ele nunca vai deixar de ser ‘meu querido, meu velho e meu amigo’. Como diria o rei Roberto.

Eu vou abraçar meu pai agora. A coisa mais gostosa da vida é apertar meu melhor amigo junto ao meu peito.  

Se o seu velho pai está aí perto de você, não deixe de fazer o mesmo. Se não está, reze pra ele e agradeça por tudo o que ele te fez. A mim, só resta sorrir e pedir a Deus para ter muito mais tempo ao lado do meu querido, do meu velho, do meu amigo.

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