domingo, 7 de agosto de 2011

Ausência

Estou com saudades. Morreria disso, se possível fosse. Sinto uma nostalgia terrível. Um vazio que não dá pra preencher com álcool, drogas ou um novo amor. Eu tentei, juro. Mas, confesso, foi tudo em vão.

Viajei. Busquei em plagas distantes consolo para uma ausência que me exige mais paciência e menos ansiedade. Em outros portos, tive o desplante de fazer comparações inócuas, até descobrir o que já era óbvio: nada pode substituir meu eterno amor.

Tento fugir do desespero. Numa agonia silenciosa que me tortura carne, pele e alma. São longas tardes sem sentido, e noites escuras em que me embriago de lucidez.

Espero inconsolável o dia da volta. O momento sonhado do reencontro. A hora em que vão me dizer que estás reaberto. Que saudade louca eu sinto de ti, Mineirão!

Um comentário:

  1. No segundo parágrafo eu já sabia que era sobre o Mineirão....
    rsrrsrs
    Boa Macão

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