Quando um crocodilo devora uma presa, suas glândulas lacrimais são pressionadas de tal forma que ele chora enquanto se alimenta. Daí vem a expressão ‘lágrimas de crocodilo’, conhecida por todos e usada em vários idiomas, mundo afora.
O amor está sendo banalizado, em todos os cantos. Em qualquer lugar, as pessoas falam que se amam e trocam juras eternas, sem mal se conhecer direito. Nas redes sociais então... A palavra ‘amigo’ é mais uma que ficou comum. Basta um pequeno contato pro sujeito achar que já é o melhor amigo do outro.
As relações humanas estão ficando cada vez mais superficiais, e com isso, artificiais e falsas. Os rótulos e aparências ganham mais importância do que o verdadeiro conteúdo, e fingir acaba sendo mais funcional do que realmente agir.
No futebol não é diferente, já que o esporte reflete o que se passa na sociedade, principalmente o lado negativo. Hoje é difícil para um torcedor acreditar no que um jogador ou dirigente diz, já que a máxima na qual ‘não há verdade que dure 24 horas no futebol’ está se tornando mais e mais frequente.
Dirigente promete que não vai vender fulano e que nunca vai contratar ciclano. Jogador beija escudo e garante que jamais vai jogar no rival. Dirigente assegura gestão transparente, sem desvio de verbas. Jogador chora quando vai embora, jurando amor eterno ao clube.
Muita gente ainda acredita neles. Eu não. Não sei se estou cético ou desanimado com a banalização de todos os sentimentos, mas a mim não enganam mais.
Vai com com Deus, sr. Roger Galera Flores, um dos 3 ou 4 boleiros mais picaretas da história do futebol! Tá amarguinho hoje, fi? Inté! Eugênio
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