Vários políticos, economistas e empresários buscam na futurologia um elemento fundamental no planejamento cotidiano para o trabalho. Estão certos todos eles, claro. Tudo o que for útil para obter maiores lucros e acertos em quaisquer atividades profissionais é válido.
Mas o nosso negócio aqui é o futebol, que não é uma ciência exata, como todo mundo sabe. O futebol é um dos poucos jogos na vida onde o fraquinho ganha do fortão, mesmo sem ninguém explicar como. A história do esporte registra vários exemplos de Davis batendo Golias mundo afora. E por isso o Velho Ludopédio é tão fascinante.
Domingo passado. Final do Mundial Interclubes. Santos x Barcelona. No Japão.
Eu queria antecipar e entender perfeitamente a tática do Barcelona. Fazer a futurologia de quantos chutes daria Messi durante o jogo. De quantas tabelas fariam Xavi e Iniesta. E do tanto de vezes que Daniel Alves seria acionado por Fábregas pelo lado direito do campo.
Não pude e nem consegui, é óbvio. Se fosse tão fácil assim, Muricy Ramalho também saberia. E talvez o Santos tivesse vencido o jogo.
Eu torci pro Santos ganhar. Eu entendo muito pouco de futebol. E menos ainda sobre futurologia. Só torço pras coisas e pros times que meu coração manda. E mesmo depois de passados alguns dias, e da derrota ainda mal-digerida, eu queria voltar o tempo e fazer o meu amigo Davi vencer o estranho Golias da Espanha.
Parabéns, Marco. Uma visão diferente e mais romântica do jogo. Gostei muito de todo o blog. Pedro
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