São juras de amizade eterna e promessas de não deixar a distância tomar conta no ano que vem, como tomou este ano. No fundo, todo mundo sabe que vai ser do mesmo jeito, mas é bom abraçar um amigo e comemorar as realizações deste ano e brindar os projetos do próximo, com a certeza de repetir tudo isto daqui a doze meses.
Os preparativos para os comes e bebes também são um capítulo a parte. Nas festas das empresas, tá tudo certo. Fica por conta da turma que teve a coragem de organizar a bagunça. Ou da que o RH mandou que organizasse. Mas quando a reunião é daquela rapaziada das antigas, não tem jeito. Cada um faz e leva o que vai alimentar o turbilhão de famintos e sedentos.
E não tem jeito. Haja assunto, conversa fiada, projetos a realizar e pedidos de perdão. Enfim, todas as roupas sujas são lavadas nestas festas. E perus assados, garrafas de vinho, rabanadas, cervejas, e por aí vai. Cada um curte como quer.
O que eu não me permito é fazer concessões nestas festas. Quem não foi meu amigo durante toda a vida, não vai ser agora, na hora da bebedeira e do apagar das luzes do ano. Não vou sorrir, abraçar e nem dar tapinhas nas costas de quem eu não gosto. De mau caráter. De gente pilantra. Sem chance. Se toda a energia de fim de ano pode parecer falsa nas festas que a gente tem que ir forçadamente, em todos os dezembros, ela não vai ter a contribuição das minhas mentiras.
Eu até posso estar sendo radical, insensível, ou pouco político, na definição mais light. Mas prometo pra mim mesmo que todo abraço e voto de fim de ano que eu fizer pra alguém será sincero, honesto e desejado do fundo do meu coração. Os picaretas que se danem!
Se eu tivesse lido este post ontem, não aceitaria seu abraço e trocaria o tapinha nas costas por um murro bem dado!
ResponderExcluirBrincadeira, Miguxo! Eu tô no bonde do Marcão já faz tempo!
Luli
Marcão, sabe que dia é hoje na Índia? Aqui todo dia é #diasemluli
ResponderExcluirkkk