Eu não sou mãe. Por razões óbvias. E, mesmo que a ciência evolua milênios em segundos, a ponto de me permitir tal glória nos próximos anos, eu acho que não tenho o mínimo dom para exercer tão nobre e altruísta função.
Todas as vezes que você ouve alguém perguntar quem é a pessoa mais importante da sua vida, a resposta vem fácil, mesmo que você já tenha seus próprios filhos. A senhora sua mãe, dividida por um milhão, vale mais do que qualquer bilhão elevado à mais eterna potência. E ponto final, uai!
É muito fácil falar sobre o amor que se sente pelos amigos, pelos irmãos, por seu pai. Até falar do que você sente pela sua Natália é fácil, desde que seja verdadeiro. Eu mesmo já fiz isso 30 milhões de vezes aqui no Velho Ludopédio. Mas aqui... tentar esboçar o que você sente pela sua velha mãe... ah, amigo... vai tentando aí porque eu ainda não dei conta.
E como não consigo expressar meu gigantesco amor com minhas próprias palavras (ainda!), peço licença para usar as de um grande ídolo. Eu sei que Dona Júlia vai adorar.
Ave Maria da Rua
Raul Seixas / Paulo Coelho
No lixo dos quintais
Na mesa do café
No amor dos carnavais
Na mão, no pé, oh
Tu estás, tu estás
No tapa e no perdão
No ódio e na oração
Teu nome é Iemanjá
E é Virgem Maria
É Glória e é Cecília
Na noite fria
Oh, minha mãe
Minha filha, tu és qualquer mulher
Mulher em qualquer dia
E é Virgem Maria
É Glória e é Cecília
Na noite fria
Oh, minha mãe
Minha filha, tu és qualquer mulher
Mulher em qualquer dia
Bastou o teu olhar
Pra me calar a voz
De onde está você
Rogai por nós
Oh, oh!
Minha mãe, minha mãe
Me ensina a segurar
A barra de te amar
Pra me calar a voz
De onde está você
Rogai por nós
Oh, oh!
Minha mãe, minha mãe
Me ensina a segurar
A barra de te amar
Não estou cantando só
Cantamos todos nós
Mas cada um nasceu
Com a sua voz,
Oh, oh!
Pra dizer, pra falar
De forma diferente
O que todo mundo sente
Cantamos todos nós
Mas cada um nasceu
Com a sua voz,
Oh, oh!
Pra dizer, pra falar
De forma diferente
O que todo mundo sente
Segure a minha mão
Quando ela fraquejar
E não deixe a solidão
Me assustar
Oh, oh!
Quando ela fraquejar
E não deixe a solidão
Me assustar
Oh, oh!
Minha mãe, nossa mãe
e mata minha fome
Nas letras do teu nome
Oh, oh!
e mata minha fome
Nas letras do teu nome
Oh, oh!
Minha mãe, nossa mãe
E mata minha fome
Nas letras do teu nome
Oh, oh!
E mata minha fome
Nas letras do teu nome
Oh, oh!
Minha mãe, nossa mãe
E mata minha fome
Na glória do teu nome.
E mata minha fome
Na glória do teu nome.
Marcão,
ResponderExcluirsobre MÃE eu também fico sem palavras para me expressar.
Agora, sobre a música, tenho uma tese. Há músicas impossíveis de se ouvir com volume baixo. Essa é uma delas. Então, dá licença que vou aumentar o volume aqui.
Abs
Rivelle Nunes